Manuela Arcanjo classifica orçamento de “ficção científica”

A ex-secretária de Estado do Orçamento e ex-ministra da Saúde de governos socialistas diz que orçamento tem três objectivos: “pagar impostos, fazer o menor consumo possível e idealmente as pessoas morrerem antes que o Estado comece a pagar a pensão”.

É mais uma crítica ao Orçamento do Estado para 2013. Manuela Arcanjo classifica o documento de “ficção científica”.

A ex-secretária de Estado do Orçamento e ex-ministra da Saúde de governos socialistas referiu que “não há qualquer orçamento que resista quando faz parte de um cenário de ficção científica” e acrescentou que Portugal “vive neste registo porque os negociadores não conhecem a realidade portuguesa e vivemos num país de faz de conta”, disse na apresentação do estudo Budget Watch 2013, realizado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão e a consultora Deloitte.

A economista disse, esta segunda-feira, que não gostaria de “perder tempo” a analisar um documento “quando o Governo tem a cobertura” por parte “troika”.

Manuela Arcanjo adiantou, em termos irónicos, que o OE 2013 tem três objectivos: “pagar impostos, fazer o menor consumo possível e idealmente as pessoas morrerem antes que o Estado comece a pagar a pensão”.

A economista acrescentou que orçamento “é mau, não vai ter uma boa execução, e tem uma bomba atómica, que são as dívidas do sector empresarial do Estado e das empresas municipais”.

O OE 2013 vai ser votado na terça-feira na Assembleia da República na sua globalidade.

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