Crise económica na UE constitui ameaça para a Rússia, afirma Medvedev

A crise económica na União Europeia constitui uma «séria ameaça» para a Rússia, que observa com «nervosismo» o que está a acontecer na UE, disse em entrevista à AFP e ao jornal francês Le Figaro o primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev.

 Questionado sobre as consequências da crise económica na UE, o chefe de Governo russo respondeu: «Vemo-la como uma séria ameaça». «Somos em grande parte dependentes do que acontece nas economias da UE», acrescentou.

«Observamos com nervosismo. Às vezes parece que aos nossos parceiros europeus falta energia e vontade para tomar decisões. E também está a interminável controvérsia sobre o que é melhor, consolidação fiscal ou desenvolvimento», disse Medvedev.

Medvedev destacou que os países da UE representam metade do volume comercial russo. Além disso, Moscovo tem 41% das reservas de divisas em euros.

O primeiro-ministro russo disse que o país não pretende vender os euros e que deseja que a moeda europeia permaneça como divisa de reserva estável.

Medvedev também considerou «inaceitável» o reconhecimento e apoio da França e de outros países da oposição síria, que tenta derrubar o regime de Bashar al-Assad, forte aliado de Moscovo.

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