Passos confirma que austeridade é para manter em 2014
“Não há nenhuma razão para se esperar” que o Orçamento do Estado para 2014 seja mais brando. Chefe do Governo avisa que, se o défice não for reduzido, “ preço a pagar será incomparavelmente maior” do que os sacrifícios pedidos agora.
O primeiro-ministro reafirma que a austeridade é para continuar em 2014, sem alterações. Pedro Passos Coelho justifica a manutenção das medidas de contenção com a necessidade de convencer a “troika” de que Portugal está a fazer o que é preciso.
“Não há nenhuma razão para se esperar que o Orçamento do Estado para 2014 não leve mais longe a preocupação com a redução do défice estrutural e nominal”, afirmou num encontro de empresários em Lisboa.
“É isso que está acordado com os nossos credores oficiais, mas, sobretudo, é disso que precisamos para retomar uma ampla confiança dos investidores. Se não o conseguirmos fazer, evidentemente que o preço a pagar será incomparavelmente superior àquele que resulta da necessária desalavancagem pública, ainda a prosseguir em 2014”, argumentou.
Passos Coelho abriu a convenção empresarial da Associação Industrial de Portugal (AIP), que reúne 1800 gestores de empresas, na sua maioria de pequena e média dimensão, que conseguiram sobreviver ao ajustamento financeiro.
Também presentes estão os antigos ministros Mira Amaral, Pina Moura, Daniel Bessa e Álvaro Barreto.




