João Rendeiro e dois ex-administradores do BPP vão ser julgados por burla

BPPEstá em investigação um outro processo relacionado com a primeira intervenção no banco onde existem indícios da prática de crimes económico-financeiros.

O antigo presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, e os ex-administradores Fezas Vital e Paul Guichard vão ser julgados por burla qualificada, por decisão do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

A fonte adiantou que o juiz do TCIC confirmou na íntegra a acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, num processo em que os queixosos são antigos clientes do BPP que subscreveram produtos de retorno absoluto.

Este produto prometia rentabilidades garantidas na maturidade, mas com o colapso financeiro do BPP, no final de 2008, a instituição não cumpriu o estipulado com os clientes.

A fonte indicou também que está em investigação um outro processo “importante” do BPP, relacionado com a primeira intervenção no banco e que incide sobre vários aspectos ligados à gestão, aos clientes e ao fisco. Neste processo existem indícios da prática de crimes económico-financeiros.

Entretanto, uma nota da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), a propósito do despacho de pronúncia proferido pelo TCIC, recorda que a acusação foi deduzida a 8 de Fevereiro deste ano, encerrando “um dos processos que integram o chamado Caso BPP”.

“Neste processo, foi deduzida acusação contra três ex-administradores do BPP, pela prática em co-autoria de um crime de burla qualificada, relativamente a uma operação realizada em 2008 no veículo de investimento “Privado Financeiras”, precisa a PGDL.

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