Eventual programa cautelar não exigirá apoio do PS, disse Passos Coelho
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que um eventual programa cautelar terá a duração de um ano, cabendo no mandato do atual Governo, e por isso não exigirá o apoio do PS.
“Um programa cautelar, se vier a ser adotado, tem a duração de um ano, o que cabe perfeitamente naquilo que é o mandato deste Governo e da maioria que o suporta, que vigorará até às próximas eleições legislativas, que ocorrerão, dentro das circunstâncias normais, que eu espero que se verifiquem, em setembro de 2015”, afirmou.
“Ora, não há nenhuma razão, nessa medida, para que um programa que cabe dentro da execução do mandato do Governo tenha de ter como exigência o apoio do principal partido da oposição”, concluiu.
O primeiro-ministro considerou que, em qualquer caso, “é importante que possa existir sobre o futuro, sobre o médio e o longo prazo, um entendimento o mais alargado possível entre as principais forças políticas que têm vocação de Governo”, acrescentando: “Nessa medida, nós nunca deixaremos de procurar o envolvimento do PS de modo a garantir que qualquer programa que vier a ser realizado, se vier a ser realizado, resulte de um entendimento tão alargado quanto possível”.
Interrogado se Portugal não precisará de um segundo resgate financeiro, o primeiro-ministro respondeu que nos últimos dois anos e meio foi construído “um resultado que dispensa um segundo programa”.




