Água que sai das torneiras das casas dos consumidores do concelho de Lamego é considerada “excelente”
O Município de Lamego, através da sua Divisão de Manutenção e Serviços Urbanos e em colaboração com as Juntas de Freguesia, tem vindo a proceder à colocação de placas informativas de “Água Não Controlada” nas fontes e fontanários do património municipal.
Tal iniciativa decorre da obrigatoriedade do cumprimento do Decreto-Lei n.º 306/2007 de 27 de Agosto, que estabelece o regime da qualidade da água destinada ao consumo humano, mais precisamente do n.º 6 do artigo 16.º (Controlo de fontanários não ligados à rede pública), que indica: “No caso dos fontanários que não tenham sido integrados no PCQA, as entidades gestoras devem colocar placas informativas de água não controlada ou de água imprópria para consumo humano, conforme o caso” Mais se informa que, a indicação de “Água Não Controlada”, não significa que a água daquela fonte ou fontanário seja imprópria para consumo, mas também não garante que ela cumpra todos os parâmetros (microbiológicos, químicos e indicadores) para que seja considerada própria. Estas placas apenas alertam o cidadão para o facto da água daquela fonte ou fontanário não estar sujeita a um plano de controlo e qualidade da água (PCQA) periódico, aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).
A água que sai das torneiras das casas dos consumidores do concelho de Lamego é considerada “excelente”, segundo os parâmetros de qualidade analisados pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). Num estudo divulgado agora, esta entidade também adianta que os encargos suportados, em 2011, pelas famílias do concelho, referentes aos serviços de abastecimento de água, saneamento de águas residuais e gestão de resíduos urbanos situam-se, em média, num intervalo entre 10 e 20€/ mês, um dos escalões mais baixos do país.





