Mais de 30 estradas continuam cortadas
Maioria das vias intransitáveis regista-se nos distritos de Santarém, Leiria e Aveiro e resultam do transbordo de rios e ribeiras, ou do deslizamento de terras.
Apesar da chuva que está a cair em praticamente todo o país, a Protecção Civil garante que continua a assistir-se a um desagravamento nas zonas de cheias. Embora ainda existam mais de três dezenas de estradas cortadas, a maior parte delas por estarem submersas, o leito dos rios continua a baixar.
A maioria das vias cortadas regista-se nos distritos de Santarém, Leiria e Aveiro e resultam do transbordo de rios e ribeiras, ou do deslizamento de terras.
O nível das águas na bacia do Tejo tem vindo a descer, tendo Reguengo do Alviela deixado de estar isolado. O acesso à povoação, que só se fazia por barco desde a passada terça-feira, já é possível pelo lado do Pombalinho (Golegã).
Apesar de não ter nenhum alerta activo, a Protecção Civil continua a monitorizar os efeitos do mau tempo.
Maré preocupa na Caparica
A preia-mar prevista para as 5h00 de terça-feira é a principal preocupação da Polícia Marítima da Costa da Caparica (Almada), dado que também se prevê maior agitação marítima durante a noite.
De acordo com a Polícia Marítima, até ao final de hoje não deve ser decretada a interdição do paredão da Costa da Caparica, mas a situação será reavaliada durante na terça-feira.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou, hoje e na terça-feira, dez distritos do continente e o arquipélago da Madeira sob aviso amarelo (o segundo menos grave de uma escala de quatro), devido ao estado do mar, já que se prevê ondas de noroeste entre quatro e cinco metros.
Os prejuízos do mau tempo e da forte ondulação dos últimos dias ainda estão a ser contabilizados pela maioria das autarquias e já ultrapassam alguns milhões de euros devido a estragos nas zonas costeiras.
O Ministério da Economia informou esta segunda-feira que está assegurada a "agilização das linhas de apoio financeiro disponíveis" para os concessionários de apoios de praia responderem aos prejuízos do mau tempo, sem necessidade de criar novos apoios.