EUA temem que avião tenha pousado e sirva como míssil

Militares Norte Americanos

Teoria resulta da certeza de que desvio do voo MH370 da Malaysia Airlines foi intencional. São já 25 os países envolvidos nas buscas. Tripulação, passageiros e pessoal de terra são investigados.

No momento em que já são 25 os países envolvidos nas buscas do avião da Malaysia Airlines, surge uma nova teoria: o aparelho pode ter aterrado algures para ser reutilizado como um míssil de cruzeiro.

As autoridades da Malásia e todos os investigadores envolvidos nas buscas do Boeing 777 já não têm dúvidas: o que quer que tenha acontecido com o aparelho, foi um ato intencional. Uma das linhas de investigação prende-se com um simulador de voo que o piloto tinha em casa.

Assim, todas as hipóteses estão em aberto. De teoria em teoria, eis que o presidente da Comissão de Segurança Interna na Câmara dos Representantes norte-americana, Michael McCaul, revelou que o avião pode ter sido desviado e escondido para servir, mais tarde, como "míssil de cruzeiro".

Em entrevista à Fox News, citada pela agência France Presse, Michael McCaul referiu que as autoridades norte-americanas estão preocupadas com a ideia de que o avião possa ter aterrado algures para ser escondido e, posteriormente, reutilizado como uma possante arma de destruição.

"De uma coisa estamos certos: não se tratou de um acidente. Foi um ato intencional e a questão agora é saber quem está por detrás disso", referiu.

É exatamente no sentido de descobrir quem e com que intenções desviou o voo MH370 que as autoridades têm centrado as investigações no comandante e no copiloto, restante tripulação, passageiros e pessoal de terra que ajudou a preparar o aparelho.

Desde este domingo que o número de países envolvidos na busca pelo avião subiu para 25. A casa do comandante, Zaharie Ahmad Shah, foi vistoriada, assim como a do copiloto Fariq Ab Hamid, de 27 anos, de onde as autoridades saíram com sacos, cujo conteúdo não foi revelado. Os dois pilotos não pediram para viajar juntos.

Sabe-se, também, que entre os passageiros havia um engenheiro aeronáutico que iria trabalhar para uma empresa privada em Pequim.

As investigações concluíram que o avião voou durante cerca sete horas após o último contacto e que tinha combustível para cerca de oito horas.

Há agora duas zonas de investigação na busca do avião: uma franja que vai do Norte da Tailândia até ao Cazaquistão e Turquemenistão e outro corredor que parte da Indonésia e entra pelo Oceano Índico a oeste da Austrália. As autoridades estão mais inclinadas para que o avião tenha seguido para Sul sobre o Índico, uma das zonas mais remotas do Mundo e com as zonas mais profundas.

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