ALIJÓ: Quatro anos depois da reabilitação, EP reforça pilar da ponte do Pinhão
Quatro anos depois da reabilitação da ponte metálica do Pinhão, concelho de Alijó, a Estradas de Portugal (EP) vai reparar o pilar dois da estrutura, numa intervenção que vai decorrer em maio e que custará 17.566 euros.
Desde 2006 que a EP tem vindo a fazer inspeções periódicas e levantamentos do estado das pontes e obras de arte inseridas na rede viária.
Foi nesse mesmo ano que a empresa avançou com a intervenção na ponte centenária do Pinhão, que atravessa o rio Douro e estabelece a ligação entre o Peso da Régua e aquela vila duriense.
O presidente da Junta de Freguesia do Pinhão, Pedro Perry, disse que as obras de requalificação e reforço da estrutura metálica do tabuleiro deram resposta a uma reivindicação antiga, anterior à queda da ponte de Entre os Rios, de autarcas e população local.
A ponte esteve encerrada ao trânsito entre abril e agosto de 2006 e a intervenção custou 2,7 milhões de euros.
Mas o processo não foi pacífico. Isto porque com o encerramento do tabuleiro da ponte ao tráfego, a EP não previa uma alternativa ao atravessamento do Douro o que obrigaria a percorrer mais 60 quilómetros.
A população do Pinhão chegou a boicotar as eleições presidenciais, ganhas por Cavaco Silva, até que foi garantida uma alternativa por “ferryboat”.
Posteriormente à intervenção, uma nova inspeção subaquática detetou anomalias no pilar dois da ponte.
Fonte da EP disse que a empreitada de reabilitação deste pilar foi adjudicado à empresa H-Tecnic, Lda em 24 de março pelo valor de 17.566 euros, prevendo-se a consignação da mesma durante o meio de maio.
A intervenção, que deverá durar 15 dias, consiste no preenchimento da cavidade existente na base do pilar, através da introdução de blocos de granito e selagem com argamassa, específica para trabalhos submersos, e ainda na reparação das juntas entre blocos na periferia da cavidade.
Quatro anos depois da intervenção na ponte, Pedro Perry lamenta que os semáforos que deveriam estar a regular o trânsito em cima do tabuleiro “ainda não estejam a funcionar”.
E, por causa da grande quantidade de veículos pesados que atravessam aquela estrutura, o autarca lembrou a necessidade de se estudar a construção de uma outra ponte alternativa que ligue as margens esquerda e direita do Douro.




