LAMEGO: Sondagens avaliam extensão de aluimento que levou ao corte da EN222
A dimensão da intervenção que terá de ser feita para reabrir da Estrada Nacional 222 (EN 222) entre o Torrão e a Barragem de Bagúste (Lamego) será conhecida hoje, anunciou o governador civil de Viseu.
“Estão a ser feitas sondagens para avaliar a extensão do aluimento de terras e perceber que intervenção é necessário fazer. Quarta feira [hoje] já teremos os resultados”, disse Miguel Ginestal, que visitou o local, acompanhado pelo vice-presidente da Estradas de Portugal (EP), pelo presidente da Câmara de Lamego e por outras entidades ligadas à região do Douro.
Ainda que admita que o encerramento da estrada está desde finais de fevereiro a causar grandes incómodos, sobretudo porque se trata de uma região turística, Miguel Ginestal frisou que “a segurança está sempre em primeiro lugar”, até porque “já houve outros casos no Douro de estradas engolidas pelo rio”.
“As pessoas não compreendem porque tem estado interrompida, julgam que é só necessário reconstruir o muro junto da estrada, mas infelizmente não é assim”, lamentou, explicando que só o resultado das sondagens poderá dar a conhecer a verdadeira dimensão do problema.
Lembrou que esta é uma intervenção que terá de ser feita num terreno privado, mas garantiu que “os proprietários têm cooperado” para que seja possível a reabertura “tão rapidamente quanto possível”.
Segundo Miguel Ginestal, de imediato vai ser reforçada a sinalização do desvio que os condutores têm sido obrigados a fazer (indo pela Régua e regressando ao distrito de Viseu pelo talude da barragem).
“O desvio só refere como destinos Pinhão e S. João da Pesqueira. Vai também ser colocado Armamar e Tabuaço”, explicou.
O governador civil de Viseu avançou que há outras situações críticas no Douro, contando que “mais à frente, no concelho de Armamar, vai ser feita a reconstrução de muros e barreiras de suporte de terras”, trabalhos orçados em um milhão de euros.
