Conferência centralizada de facturas do SNS poupa sete milhões por ano
Até agora, a conferência de facturas era feita em 18 locais distintos, nas sub-regiões de saúde.
Com o serviço centralizado “pode-se incutir não só maior rigor na conferência das facturas, como também maior celeridade”, afirmou ainda Ana Jorge, explicando que o Ministério da Saúde “ansiava” por esta estrutura há uma década.
Além de permitir um maior controlo da fraude, a estrutura possibilita fornecer estatísticas mais rapidamente e reduzir progressivamente o papel no circuito desde a emissão da receita até ao pagamento.
O centro de conferência de facturas, que emprega actualmente 180 pessoas, está já a tratar os documentos para reembolso relativo a receituário médico e cuidados farmacêuticos, o equivalente a 75 por cento de toda a facturação enviada ao SNS.
Em data posterior, não adiantada, tratará a restante, como meios complementares de diagnóstico e terapêutica, hemodiálise, transporte de doentes ou hospitalização privada.
O centro tratará 90 milhões de documentos anuais. Só as receitas referentes a Fevereiro são 5,2 milhões.




