Recuperação do Teatrinho da Régua englobado no plano de acção “Frente Douro”

A Câmara da Régua arranca até ao final do ano com a recuperação do Teatrinho, transformando este edifício histórico numa casa de espectáculos, um investimento orçado em 660 mil euros.
A derrocada do telhado da primeira sala de espectáculos da cidade da Régua, construída no início do século XX, ocorreu ao início da tarde de quinta-feira, tendo o presidente da autarquia, Nuno Gonçalves, afirmado que “ o edifício estava muito degradado e há muito tempo abandonado mas, mesmo assim, fiquei surpreendido com o desabamento que, no entanto, ocorreu sem consequências de maior.
No projecto do Teatrinho, a câmara conta com a parceria do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), proprietário do espaço, e o Museu do Douro, legal utilizador do edifício, sendo o objectivo reconstruir uma sala cultural polivalente, com 250 lugares, recuperando integralmente a traça original. A única alteração será a ampliação do espaço para outro edifício contíguo adquirido pela autarquia e que irá potenciar a utilização do Teatrinho.
Nuno Gonçalves acrescentou que “já está a decorrer o concurso público para a reconstrução do edifício, que deverá ser adjudicado no próximo mês, englobado no plano de acção “Frente Douro”, que a autarquia tem em curso e que implica um investimento global de 14 milhões de euros. A obra deverá arrancar até ao final do ano e tem um investimento estimado de 660 mil euros”.
O “Frente Douro” inclui ainda a requalificação da desactivada ponte metálica sobre o Douro, que já está em curso. Serão gastos 1,6 milhões de euros para a recuperação desta estrutura para uso pedonal e de bicicletas, num projecto que conta que com a parceria da Estradas de Portugal.
Estão ainda inseridos neste processo a reabilitação do cais comercial da estação, um edifício em madeira classificado, que vai ser transformado num espaço de venda de vinhos, produtos artesanais e restauração, ficando esta obra a cargo da REFER, num custo estimado em 1,1 milhões de euros, estando prevista funcionar em articulação com a estação de caminho de ferro.
Finalmente serão transformadas as plataformas amovíveis do cais fluvial, que sofrem grandes danos aquando das subidas das águas do Douro no inverno, em cais rígidos, cabendo à delegação da Régua do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos a sua transformação.

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