FC Porto conquista Supertaça Cândido de Oliveira ao vencer o Vitória de Guimarães por 2-1

O FC Porto conquistou, pela 18ª vez, a Supertaça Cândido de Oliveira em futebol, ao bater este domingo o Vitória de Guimarães por 2-1, em Aveiro, oferecendo ao treinador Vítor Pereira o primeiro título  da carreira.

Com dois golos do central Rolando, ainda no primeiro tempo, os “dragões”  conquistaram o primeiro troféu da época 2011/2012, num encontro em que fizeram  valer uma estratégia em tudo idêntica à que tantos sucessos conseguiu no  ano passado.

O golo vimaranense foi apontado por Toscano, também no primeiro tempo,  sublinhando um equilíbrio no resultado menos patente em campo, na medida  em que o Vitória de Guimarães apenas ousou rematar com mais frequência à  baliza de Helton na segunda parte.

Os “dragões” exerceram domínio territorial durante todo o tempo regulamentar,  remetendo os adversários para extraordinárias cautelas defensivas, conforme  o técnico vitoriano havia anunciado dias antes do desafio.

Comparando com a equipa que quarta-feira se apurou para o “playoff”  da Liga Europa, Manuel Machado trocou Renan, Pedro Mendes e Edgar por Leonel  Olímpio, Toscano e Targino.

O técnico vimaranense apostou num esquema mais defensivo, com dois trincos  (Leonel Olímpio e El Adoua), com a intenção de travar os movimentos ofensivos  de João Moutinho e Ruben Micael.

Mas a capacidade de prevenção do técnico minhoto foi, no entanto, incapaz  de suster a vaga portista e, logo aos três minutos, Hulk fez um cruzamento  de “letra” para a cabeça de Rolando, que inaugurou o marcador, tal como  na edição anterior, frente ao Benfica.

Os vimaranenses não reagiram de imediato e o FC Porto manteve o “rolo  compressor” ligado, com investidas constantes de Hulk e Varela pelas alas,  com João Moutinho e Ruben Micael a jogar bem na intermediária contrária.

Porém, pouco antes meia hora de jogo, os “dragões” tiraram o pé do acelerador  e o Vitória começou a aparecer mais afoito em terrenos ofensivos, coroando  a ousadia com um golo obtido por Toscano, que marcou de cabeça após um canto  apontado por Barrientos.

Reatado o ritmo imposto nos primeiros minutos, os portistas apoderaram-se  dos terrenos adversários e, também na sequência de um canto, o central Rolando  bisou.

O central aproveitou o desacerto defensivo minhoto, que não conseguiu  “sacudir” um livre na direita marcado por Hulk, e no meio de um molhe de  jogadores teve o discernimento para rematar, à entrada da pequena área de  Nilson.

No segundo período, os “dragões” apresentaram a mesma estratégia da  primeira parte, mas a defesa vitoriana mostrava então mais acerto, com destaque  para o reforço marroquino El Adoua, que ia “varrendo” a sua intermediária  com eficácia.

De tal forma que Vítor Pereira entendeu chamar ao jogo os colombianos  Guarín e Falcao, quando decorriam 66 minutos, fazendo descair Kléber no  corredor esquerdo.

Manuel Machado respondeu com a entrada do experiente Pedro Mendes, que  regressou esta época ao clube, com a intenção de dar mais fôlego ao setor  intermediário.

Aos 77 minutos, Rolando fez um mau atraso para Helton e Maranhão podia  ter empatado a partida, mas o “chapéu” saiu fraco e sem direção.

Mas o destino foi desenhado pela forma como os “dragões” controlaram  os acontecimentos até final, apesar da ausência de grandes oportunidades  de golo e de um lance em que Falcao fica a reclamar grande penalidade.

Share

Comentários fechados

Galeria de Fotos

Cidade de Lamego
Iniciar sessão | 2015 Programado por Rádio Clube de Lamego

Prevenção de Spam por Akismet